Contar com um dentista para crianças é essencial para garantir que seu filho tenha um sorriso saudável, com um atendimento específico para a idade dele
Quem tem filhos sabe que não há nada mais importante do que a saúde e o bem-estar deles. Os cuidados com a saúde bucal precisam entrar na lista, para preservar a boa aparência e a autoestima desde cedo, além de educá-los para que se cuidem sozinhos ao longo da vida. Por isso, é essencial procurar um dentista para crianças.
É verdade que os dentes de leite são trocados logo nos primeiros anos de vida, mas eles também precisam de cuidados. Afinal, são importantes para que a criança exercite as funções da fala e mastigatórias. Isso sem falar que quando esses dentinhos estão saudáveis eles também garantem a saúde dos dentes permanentes.
É por isso que existe uma área da odontologia que se dedica à saúde bucal dos pequenos, e nós preparamos este post para contar para você tudo que precisa saber sobre ela. Vem com a gente conhecer a odontopediatria e entender a importância de fazer o acompanhamento odontológico com as crianças desde pequenininhas!
O que é a odontopediatria?
A odontopediatria é uma especialidade em odontologia que prepara o dentista para diagnosticar, prevenir, tratar e controlar possíveis problemas bucais em bebês, crianças e adolescentes. A odontologia pediátrica também procura educar os pacientes para que desenvolvam bons hábitos e promovam a saúde bucal desde cedo.
Essa área é reconhecida pela American Dental Association — um dos maiores conselhos de classe profissional envolvendo a saúde bucal. O dentista que se especializa nesse campo tem conhecimentos, abordagens e técnicas específicas para lidar com esse público tão especial.
Por que é importante ter um dentista para crianças?
É importante tratar as crianças com o odontopediatra porque adultos e crianças pensam e agem de maneiras diferentes quando vão ao dentista. Os pais entendem a importância dos cuidados com os dentes, mas pequenos costumam rejeitar as consultas.
As crianças podem se sentir ameaçadas pela figura do dentista, muitas vezes por causa de experiências incômodas que já tiveram com profissionais de saúde. Por isso, ter o suporte de um dentista para crianças, que sabe como lidar com o comportamento e o psicológico delas, ajuda bastante na aceitação do tratamento odontológico.
Um dos objetivos da odontopediatria é tornar a ida ao dentista mais proveitosa e confortável, para que as crianças não tenham medo, nem cresçam inseguras com o ambiente da clínica. É por isso que as clínicas infantis costumam ser mais acolhedoras, coloridas, e os profissionais são treinados para lidar com os desconfortos que podem aparecer em uma consulta.
Além de tudo isso, contar com um dentista para crianças é muito importante para:
- descobrir como ensinar à criança a cuidar dos dentinhos com dedicação e autonomia, sem choro nem brigas;
- saber se a criança está com algum problema bucal;
- acompanhar problemas que ela já tenha;
- aprender a evitar lesões orais em casa;
- avaliar se a criança tem risco de desenvolver cáries ou problemas de gengiva;
- receber instruções sobre como trabalhar hábitos nocivos, como chupar o dedo ou chupeta;
- fazer tratamentos preventivos, com fluoretos e selantes;
- acompanhar o crescimento e desenvolvimento dos dentes e dos ossos da criança.
O trabalho do odontopediatra
Como você viu, a prevenção e o tratamento são os focos dos odontopediatras, mas eles também educam os pais sobre a melhor forma de cuidar da saúde bucal de crianças e adolescentes.
Os estudos dos dentistas dessa área também abordam alguns conceitos da psicologia infantil, permitindo uma comunicação mais eficaz e empática com a criança. Como muitos traumas e medos são enraizados na infância, essa é uma maneira não ameaçadora de iniciar um bom relacionamento com o dentista.
Qual é a faixa de idade para consultar um odontopediatra?
Não existe uma idade mínima para consultar um dentista para crianças pela primeira vez. Mesmo antes do nascimento do primeiro dentinho você já pode levar seu filho ao odontopediatra, porque as gengivas também precisam de cuidados. Mas, no geral, assim que nascer o primeiro dente, você já pode agendar a visita.
Por volta dos 6 anos, os dentes de leite costumam começar a cair. Esse é um momento muito especial para os pais e para a criança, mas pode trazer algumas dúvidas. Por isso, o odontopediatra precisa participar, para ter certeza de que a troca dos dentes vai acontecer de forma natural e sem prejuízos à saúde.
As consultas com o dentista para crianças devem continuar enquanto o pequeno tiver dentes de leite. Quando toda a dentição passa a ser permanente, já podemos começar o acompanhamento com o dentista de adultos. Isso acontece por volta dos 12 anos de idade.
Como nessa idade o desenvolvimento ainda não terminou, pode ser que o odontopediatra queira continuar acompanhando seu filho. Em alguns casos, o vínculo e a segurança entre profissional e paciente são tão fortes que outros dentistas deixam de ser procurados.
Não há problema nenhum com essa situação, desde que os outros especialistas sejam consultados quando for necessário, como para fazer um tratamento ortodôntico. De toda forma, o odontopediatra também está capacitado para realizar procedimentos clínicos como cirurgias, restaurações, tratamento de canal e até próteses.
E tem mais! Principalmente aos pais de primeira viagem, sabia que mesmo antes de o bebê nascer já é possível começar a fazer o acompanhamento com o dentista para crianças? Ele já começará a dar as primeiras instruções sobre como proceder com os cuidados de higiene bucal do pequenininho que vai nascer.
Assim, já podemos iniciar os cuidados com o pequeno logo nos primeiros dias, sem a necessidade de agendar uma consulta quando ele ainda for recém-nascido. Mas vale estar sempre em contato com o odontopediatra, ainda que por telefone ou outros canais, a fim de tirar dúvidas e pedir instruções sempre que necessário.
O que o odontopediatra faz?
Como explicamos, o dentista para crianças acompanha seu pequeno paciente desde o nascimento até a adolescência. Ele realiza diversos tratamentos e procedimentos; os principais, a gente lista a seguir.
- Higiene oral
A higiene oral precisa acontecer desde os primeiros dentes, além disso, a cavidade bucal, ainda sem os dentes, tem suas particularidades, que vão ser explicadas em detalhes aos responsáveis pelo odontopediatra.
Vale reforçar que a higienização dos dentes deve ser feita todos os dias. O dentista para crianças vai mostrar o passo a passo dessa higiene e cada uma das situações para eliminar todos os resíduos com segurança para o pequeno.
A partir do momento que os dentes nascem, você pode limpá-los com uma escova de dentes específica para bebês, conforme as instruções do dentista.
Também é preciso ter atenção quanto ao uso do creme dental: verifique se o produto é adequado para a idade do seu filho, para evitar o contato excessivo com o flúor. Os cuidados com a saúde bucal devem ser redobrados caso a criança faça uso de medicamentos. Isso porque os ácidos contidos nos remédios podem corroer o esmalte dos dentes, que serve como um protetor natural para eles.
Nas consultas, o odontopediatra vai complementar esses cuidados de casa, fazendo a higiene oral utilizando materiais profissionais. Ele também vai conferir se a limpeza está sendo feita do jeito certo em casa e dar as instruções de como adequar a técnica, se for preciso.
- Cuidados preventivos
As limpezas feitas no consultório já atuam como um cuidado preventivo, mas o dentista para crianças realiza ainda outros procedimentos para garantir a saúde bucal dos pequenos. Uma das ações é instruir os pais sobre como garantir hábitos saudáveis para seus filhos.
O profissional também indica uma alimentação mais adequada para os dentes da criança, tanto para fornecer nutrientes quanto para estimular o processo de mastigação, que ajuda no desenvolvimento de toda a estrutura da face.
Além disso, o odontopediatra faz a aplicação dos selantes dentários. Eles formam um tipo de capa de proteção sobre os dentes para evitar o acúmulo de placa bacteriana e as cáries. Isso sem falar que acompanha qualquer pequeno indício de algum problema bucal começando, para já identificar o que está acontecendo e tomar os devidos cuidados.
- Educação odontológica
O dentista para crianças também é um educador. Ele orienta sobre como usar o fio dental do jeito certo, fazer a escovação adequada, evitar hábitos nocivos, além de indicar outros cuidados que devem ser tomados com os dentinhos; isso conversando direto com a criança também.
E não se esqueça: os responsáveis têm um papel essencial no cuidado com a saúde bucal dos filhos, mas a criança precisa desenvolver autonomia. O odontopediatra tem a missão de mostrar aos seus pacientes que cuidar dos dentinhos é importante para que eles fiquem saudáveis e bonitos. Ele mostra para o pequeno as vantagens de fazer isso, de uma forma lúdica.
- Tratamentos com flúor
O flúor é um grande aliado na prevenção de cáries dentárias na infância. Ele altera a estrutura molecular do dente, fazendo ele ficar mais resistente aos ataques de bactérias. Só que as crianças exigem uma aplicação de flúor cuidadosa, pois o excesso pode causar fluorose.
- Indicação para uso de aparelho
O dentista para crianças vai acompanhar o desenvolvimento dos pequenos, certo? Por isso, quando as consultas são regulares, ele consegue identificar se existe alguma alteração no crescimento dos ossos e no posicionamento dos dentes. Assim, indica o tratamento ortodôntico preventivo.
Ele consiste no uso de um aparelho ortodôntico para evitar problemas ortodônticos mais complexos. Nesse caso, quanto mais cedo o tratamento for iniciado, mais benefícios a criança terá. Além disso, o aparelho pode guiar o desenvolvimento ósseo da face, evitando problemas ortopédicos e providenciando o ajuste adequado dos dentes permanentes que virão.
Ou seja, é importante que seu filho consulte um odontopediatra de forma periódica, para manter uma boa rotina de cuidados com o sorriso. Assim, também vai criar um plano odontológico de longo prazo, para garantir a saúde bucal também na adolescência e na vida adulta.
Quais são os problemas mais comuns em crianças?
Muitos problemas bucais podem surgir antes mesmo do primeiro dente nascer, sabia? Listamos aqui os mais comuns para você conhecer e prevenir.
- Cáries
Apesar de serem um dos problemas bucais mais recorrentes, as cáries não podem ser tratadas como algo normal. Elas podem comprometer muito a saúde, o desenvolvimento e a qualidade de vida dos pequenos, tanto a curto quanto a longo prazo.
Um estudo da Universidade de Pittsburgh comprovou que a dor aguda causada pela cárie afeta a saúde e o bem-estar das crianças pequenas tanto quanto, ou mais, que a asma, acredita? Ela também aumenta a vulnerabilidade para várias infecções em outras partes do corpo, como ouvidos e nariz.
Tudo isso pode ter um impacto prejudicial a longo prazo, não apenas para a boca, mas também na saúde geral. Quando as crianças sofrem com uma cárie que não é tratada, todo o seu desenvolvimento pode estar comprometido, inclusive por causa dos sintomas e consequências, que são:
-
- dor intensa e, em alguns casos, debilitante;
- infecções de alto risco;
- má articulação da fala;
- maus hábitos de sono;
- baixa autoestima;
- perda dos dentes;
- isolamento social;
- baixo desempenho escolar;
- perda da qualidade de vida.
A cárie também causa dificuldade para mastigar por causa da dor de dente. Isso aumenta o risco de casos de desnutrição e distúrbios gastrointestinais que, por sua vez, podem resultar em atrasos no crescimento.
Um sintoma muito comum da cárie são as manchas brancas que aparecem nos dentes, próximas à gengiva. Por isso é importante ter atenção, mesmo que todos os dentes do seu filho ainda sejam de leite.
- Periodontite
A periodontite é uma inflamação na gengiva e outros tecidos ao redor do dente, afetando também a estrutura óssea que sustenta a dentição. As doenças periodontais têm três estágios que avançam conforme não são tratados: gengivite, periodontite e, por fim, o comprometimento total dos dentes — periodontite avançada.
Essas doenças se originam do acúmulo de placa bacteriana. Se ela não for removida do jeito certo pela escovação e o fio dental, se transforma em tártaro. Ele é o primeiro estágio do problema, e bem comum na infância, quando as crianças ainda não dominam as técnicas de higiene bucal.
A superfície áspera do tártaro facilita o acúmulo de mais placa, levando à inflamação da gengiva (gengivite). As bactérias presentes na placa começam a irritar a base dos dentes, causando vermelhidão, inchaço e sangramentos, facilmente percebidos na hora de usar o fio dental, escovar os dentes e, até mesmo, morder alguns alimentos mais duros.
Quando não tratada, a gengivite pode afetar o osso e os ligamentos periodontais que sustentam os dentes no lugar, resultando na periodontite. Essa doença traz sérios danos irreversíveis à gengiva, formando uma bolsa que favorece o acúmulo de placa mais uma vez.
Se nesse estágio não houver nenhum tratamento periodontal adequado ou melhora da higiene bucal, a periodontite destruirá o osso e todo o suporte que mantém os dentes no lugar. Com isso, eles começam a se movimentar, ficam moles e podem até cair precocemente. Em alguns casos, são extraídos porque o tratamento não pode preservá-los.
- Perda precoce de dentes
Muitos pais podem pensar que a perda precoce de dentes não é tão grave em crianças quanto seria com os adultos. Afinal, os dentes de leite acabam substituídos de qualquer maneira. É um erro pensar assim, porque a ausência de um ou mais dentes afeta a forma com a qual a criança fala e se alimenta.
Como pode demorar para o outro dente nascer, a criança pode ter alguns desajustes com relação à movimentação da boca, como na mastigação. Isso favorece o desalinhamento dos dentes permanentes.
- Fluorose
Você viu que o uso do flúor é recomendado para prevenir as cáries e remineralizar o esmalte dentário, sendo benéfico para a saúde bucal, certo? Não é à toa que ele é um ingrediente importante dos cremes dentais, enxaguantes bucais e está presente até na água encanada de alguns municípios.
O problema aparece quando a criança consome flúor em excesso ou acaba ingerindo produtos com uma grande quantidade dessa substância em sua composição. O aparecimento da fluorose vem em forma de manchas esbranquiçadas ou marrons no sorriso, comprometendo sua estética.
Nem sempre a fluorose é grave para a saúde dos dentes porque costuma afetar mais a estética, mas existem casos em que há alterações na superfície do esmalte. De toda forma, como ela impacta a aparência do sorriso, causa insatisfação com a própria imagem e baixa autoestima.
Além disso, nem sempre é possível tratar a fluorose por meio do clareamento dental. Dependendo da intensidade das manchas, esse procedimento pode não alcançar os resultados desejados, sendo preciso outras alternativas, como as facetas dentárias.
- Dentes desalinhados
Mesmo sendo normal que as lacunas entre os dentes apareçam durante os seus estágios de formação, eles podem ficar desalinhados devido à falta de espaço. Esse não é apenas um problema estético, pois pode interferir na higiene bucal, na fala e na mastigação de muitas crianças.
Problemas dentários comuns associados à dentição desalinhada incluem sobreposições, lacunas e posicionamento anormal dos dentes. Isso pode acontecer por causa dos hábitos que citamos, de chupar o dedo ou fazer o uso da chupeta por muito tempo, e até da mamadeira.
- Erosão dentária
A erosão dentária é a destruição do esmalte por causa de reações a algumas substâncias. Suas causas mais comuns são o consumo de alimentos ácidos, como sucos, refrigerantes e alguns tipos de medicamentos.
Os prejuízos causados por esse desgaste estão na exposição da dentina, uma segunda camada mais amarelada e sensível do dente. Com isso, a criança pode se queixar de dor ao consumir alimentos gelados ou muito quentes.
- Bruxismo
O bruxismo, também chamado de ranger de dentes, é uma condição comum entre crianças em idade escolar. Estima-se que 2 ou 3 a cada 10 delas rangem ou apertam os dentes. Muitas vezes, a criança desenvolve esse distúrbio porque os dentes superiores não estão alinhados com os inferiores.
Outra razão é uma forma de resposta à dor: algumas crianças rangem os dentes como reflexo do incômodo na dentição, na garganta ou no ouvido, por exemplo. Também pode ser um sinal de estresse ou hiperatividade.
Nem sempre o bruxismo infantil requer tratamento, pois tende a melhorar conforme a criança cresce. No entanto, se persistir, pode desgastar os dentes aos poucos, resultando em dores musculares ou dentárias. Além disso, a força exercida durante o ranger pode causar quebras, trincas e sensibilidade.
Quais são os principais cuidados com a saúde bucal infantil?
A maioria dos problemas dentários comuns em crianças é evitável. O principal é manter uma escovação rigorosa ao menos três vezes ao dia e fazer uso regular do fio dental. Também é importante adotar outras medidas preventivas, como manter uma boa alimentação, beber bastante água e evitar os hábitos que podem prejudicar os dentes e o desenvolvimento das estruturas da face.
Em geral, as consultas com o dentista para crianças devem ser feitas de 6 em 6 meses. Com o tempo, o odontopediatra vai avaliar a qualidade da higiene do pequeno, sua motivação para se cuidar, a fase de troca de dentes e fatores de risco que podem tornar as consultas mais ou menos frequentes.
Outro ponto de atenção está na alimentação da criança: adotar uma dieta equilibrada é fundamental, ainda mais nessa fase da vida, quando os pequenos têm um apetite maior por alimentos ricos em açúcares e amido. Por isso, controle a ingestão de doces, frutas cítricas e sucos de caixinha; também evite acrescentar açúcar no leite da mamadeira.
O cuidado com os dentes deve começar mesmo antes de eles aparecem na boca, e a visita regular ao dentista é essencial para conhecer e fixar hábitos saudáveis de higiene bucal desde cedo. Vale lembrar que essas consultas também facilitam a identificação e o tratamento precoces de problemas dentários.
Como escolher um bom odontopediatra para o meu filho?
Uma ótima forma de escolher um bom dentista para crianças é pedir indicações para conhecidos. Outra possibilidade é procurar por opções avaliadas na internet, sempre verificando se o profissional tem a formação como especialista para atender os pequenos. Leia todos os comentários positivos e negativos sobre o odontopediatra antes de tomar sua decisão.
Encontrou uma alternativa interessante? Calma. A sua escolha não para por aí. Após fazer o agendamento, também será preciso avaliar a experiência do dentista escolhido, a estrutura do local e a qualidade do atendimento.
Ao comparecer no consultório, observe se o tempo na sala de espera é longo, se o local é limpo e se os materiais usados são descartáveis ou higienizados. Aproveite para conversar com as outras pessoas que estiverem aguardando sobre as referências do dentista.
Por fim, acompanhe o seu filho durante a consulta e veja como o dentista lida com a criança. Faça perguntas e veja se o profissional contribui para que o pequeno se sinta tranquilo. A reação dele também é muito importante para saber se você fez ou não a escolha correta.
Como é uma consulta com o odontopediatra?
Primeiro, o dentista fará a limpeza correta dos dentes da criança e avaliará a estrutura de sua face como um todo, incluindo a mandíbula, os ossos, as mucosas e as gengivas. O objetivo é identificar possíveis alterações ou distúrbios de crescimento.
O profissional também vai conversar com você, passando orientações sobre os cuidados em casa. Se tiver identificado algum problema ou sinal de risco para desenvolver doenças bucais, vai fazer esse alerta e explicar o que está acontecendo e o que é preciso fazer a partir dali para garantir mais saúde para o pequeno.
Se for necessário fazer uma investigação mais completa, o dentista para crianças também pode solicitar exames, como uma radiografia panorâmica. É importante levar o pequeno para fazer esse exame porque ele mostra as estruturas bucais e faciais que não estão visíveis, ajudando a identificar possíveis problemas escondidos.
Sabemos que uma visita ao dentista não costuma ser tão agradável para a criança. Por isso, é importante que a primeira consulta seja o mais tranquila possível, e não traumática. Já é um bom sinal se o seu filho se identificar com o odontopediatra, então, considere sempre a opinião do pequeno.
Qual é a importância da ortodontia preventiva?
Ao longo do post, a gente já conversou um pouco a respeito da ortodontia para crianças, lembra? Quando começamos o acompanhamento com o odontopediatra desde cedo, esse especialista observa todo o desenvolvimento do pequeno, e mesmo antes de os problemas acontecerem, consegue identificar os primeiros indícios.
Ao usar o aparelho para guiar o crescimento dos dentes, evitamos que eles cresçam em uma posição muito inadequada. Assim, mesmo que a criança tenha que usar aparelho depois, o tratamento será bem mais tranquilo e o tempo de uso menor.
Preservando os espaços para os dentes permanentes nascerem, e guiando o crescimento dos ossos, também favorecemos outros aspectos. Prevenimos, por exemplo, alguns problemas respiratórios, favorecemos a dicção e a deglutição dos alimentos.
Além disso, como a ortodontia preventiva evita problemas muito complexos, vamos garantir uma aparência mais harmônica para a criança. Ela não terá características que poderiam provocar vergonha da própria imagem e até mesmo bullying na escola.
Não podemos esquecer que, quando os dentes estão bem posicionados e alinhados, eles também são mais fáceis de higienizar. A criança vai conseguir caprichar na escovação e ficará menos suscetível a todos os problemas que citamos, de cárie, tártaro e inflamações, já que tudo isso é causado pelo acúmulo de placa e pela proliferação de bactérias.
Viu só quanta coisa a gente consegue evitar só por levar nossos filhos a um dentista para crianças? O pequeno se familiariza com o dentista desde cedo, aceita melhor os cuidados de higiene, desenvolve autonomia e é feita a prevenção de vários problemas funcionais, estéticos e até psicológicos!
Há quanto tempo você não leva seu filho ao dentista? Aproveite que está por aqui e agende uma avaliação aqui na Viva Sorrindo!